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quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Da senzala às ruas

Tradicionalmente, o 2 de Julho é espaço de muitas manifestações populares, que, com vínculo direto ou não com as festividades pela Independência da Bahia, levam às ruas todo tipo de irreverência. As fantasias, os mascotes de bairros e as bandas de fanfarra são ingredientes a mais ao Carnaval fora de época.
Pelas ruas estreitas da Lapinha, por exemplo, é possível ver um grupo com máscaras de boi, ferozes diabos dançantes ao som de sinos e pandeiros. São chamados de Caretas do Acupe, da cidade de Santo Amaro. O ritmo é secular. Há 150 anos, quando a região ainda era um engenho, o “senhor” organizou uma festa de escravos para alegrar o povoado, como conta o responsável do grupo, Salvador Santos. “Queremos mostrar e preservar nossa cultura”.
A tradição nasceu através da inventividade de um escravo, que, contrariando às ordens oficiais, dançou fantasiado. A moda pegou e a máscara passou a ser a identidade do grupo, transmitida a cada geração.
Atualmente, os Caretas têm desfilado na Caminha Axé e em outros eventos estaduais. No 2 de Julho são praticamente aprendizes, com apenas cinco anos pelas ruas da capital.
Quem veste a indumentária, uma grande saia feita de palha de bananeira coberta por longo vestido colorido, se anima. “Aqui, podemos mostrar a cultura do Recôncavo baiano, a nossa história”, revela Niedison Costa, integrante do grupo há seis anos. Quem acompanha o trajeto da festa vê uma participação inusitada, como tantas outras que fortalecem a diversidade cultural.

2 comentários:

Anônimo disse...

EU SOU DE ACUPE MINHA TERRA LINDA MEU PAI É DA CARETA DE PALHA É UMA CULTURA MUITO BOA MAS EU ODEIO O NEGO FUGIDO! NÃO É CRITICANDO MAS É MUITO SENGRAÇA O NEGO FUGIDO NÃO GANHA PARA A CARETA DE PALHA OK!

Anônimo disse...

EU SOU DE ACUPE MINHA TERRA LINDA MEU PAI É DA CARETA DE PALHA É UMA CULTURA MUITO BOA MAS EU ODEIO O NEGO FUGIDO! NÃO É CRITICANDO MAS É MUITO SENGRAÇA O NEGO FUGIDO NÃO GANHA PARA A CARETA DE PALHA OK!